É véspera de Natal, celebra-se o Nascimento de Jesus. contudo, neste momento aqui pelas Eiras está tudo de volta do fogão a preparar as guloseimas de Natal.
A mesa já começa a ficar cheia de "petiscos", pois enquanto eu escrevo o EIRENSE, tenho a minha mãe a colocar coisas boas à mesa, são as rabanadas, os bolos de bacalhau, os rissóis, a aletria, o bolo rei, o camarão, mas ainda faltam as filhóses, os sonhos, o tronco de Natal,... tantas outras coisas.
Para o jantar espera-nos o polvo, o bacalhau, as couves, os grelos, as batatas e as rabas, normalmente tudo cozido e regado com muito azeite.
Resta-me então esperar pela noite para assaltar a mesa de Natal.
1 Bom Natal e um Optimo ano de 2008.
Hoje por estas bandas de Trás os Montes foi dia de nevão, estradas cortadas e um frio de rachar, Nas Eiras também nevou, mas acho que não chegou a pegar, é que eu não estava lá para ver.
Mas, ao chegar a casa, revirei todas as minhas fotografias e descobri estas datadas com Carnaval de 2003... nesse dia as Eiras acordaram assim!
Nestas alturas fala-se muito do Natal, e a verdade é que é uma época muito importante, mas cada vez mais as pessoas se preocupam com os presentes e se esquecem que pela altura em que se celebra o nascimento do Menino, devíamos falar de Paz, Amor, Família ...
Nos dias de hoje a azafama do Natal Chega a todo o lado, não se fica só pelas grandes cidades, mesmo nas pequenas aldeias, como na minha, agora só se fala no Natal...
Bem, já que o tema é Natal, achei que devia escrever algo realmente belo, mais uma vez recorri à poesia, que os Eirenses me desculpem a falta da já habitual fotografia, mas encontrei um belo poema de Fernando Pessoa que fala do Natal do Norte.
Já agora, um Santo e Feliz Natal para todos!
Chove. É dia de Natal.
Lá para o Norte é melhor.
Há a neve que faz mal,
e o frio que ainda é pior.
E toda a gente é contente
Porque é dia de o ficar.
Chove no Natal presente.
Antes isso que nevar.
Pois apesar de ser esse
O Natal da Convenção,
Quando o corpo me arrefece
Tenho frio e Natal não.
Deixo sentir a quem a quadra
E o Natal a quem o fez,
Pois se escrevo ainda outra quadra
Fico Gelado dos pés.
Fernando Pessoa.
Esta é uma fotografia roubada, não sei bem a quem, mas um muito obrigada!
Aqui vê-se, desde o Miradouro, a Calçada Romana que passa em São Lourenço e se estende até ao caminho de terra batida ali em baixo. Este caminho vem desde o Campo de Futebol Eirense, passando na Póvoa, até à pequena aldeia Ribeira das Avelãs (uma pequenina aldeia mesmo por baixo do Miradouro, terra do meu Pai). se seguirmos o dito caminho de terra em direcção à Ribeira das Avelãs, voltaremos a dar de cara com a Calçada Romana que se estende por ali a baixo em direcção às terras de Flávio.
No mesmo local onde voltamos a encontrar a Calçada, encontramos ainda uma Capelinha em Honra de Nosso Sr. dos Aflitos e também uma das entradas para a tão famosa Quinta dos Dórias que vai até as fundo das Eiras, passando pelo lugar da Pipa e quase abraçando o Campo de Cima.
Já agora, porque não um passeio?
Nesta zona que acabei de referir, há muitas coisas para descobrir, mas isso fica para um próximo episódio, ou melhor, um próximo post.
Hoje o Eirense vai falar de futebol...
Não , não foi o Eirense que jogou com o Porto, pois infelizmente o Eirense já não joga há muito, posso acrescentar que tenho saudades desse tempo, mas voltando ao jogo que decorreu hoje ao inicio da noite, a verdade é que perdemos 0-2. Contudo valeu a pena pois os cachecóis e as bandeiras do GDC voltaram à rua e fizeram-nos lembrar os bons jogos já proporcionados no nosso Estádio Municipal.
O jogo não foi, por assim dizer, dominado por nenhuma das equipas, contudo, o guarda redes do Desportivo teve de intervir algumas vezes para evitar o alargamento do resultado.
Bem, só me resta dizer, até uma próxima oportunidade...
P.S : Um muito obrigada ao autor da fotografia.
É um grande livro do nosso grande Almeida Garret, e para dizer a verdade, foi desse titulo que me lembrei mal tirei esta "triste" fotografia no meu quintal Eirense.
Estes Sitios - Almeida Garret- Folhas Caídas
"Olha bem estes sitios queridos
Vê-os bem neste olhar derradeiro...
Ai! O negro dos montes erguidos,
Ai! O verde do triste pinheiro!
Que saudades que deles teremos...
Que saudade! Ai, amor, que saudade!
Pois não sentes, neste ar que bebemos,
No acre Cheiro da agreste ramagem.
Estar-se alma a tragar liberdade
E crescer de inocência e vigor!
oh! Aqui. aqui so se engrinalda
Da pureza da rosa selvagem.
..."
Não, não estava à espera do D.Sebastiao... estava simplesmente à janela numa daquelas tardes de nevoeiro.. e como é costume aqui em Chaves, o Inverno é sempre muito sombrío e frio, consola-nos o calorzinho da lareira e 1 chávena de café bem quente.
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