O Miradouro de São Lourenço e a sua bela vista sobre Chaves..
Pois o que tem o Castelo de Monforte de comum com as Eiras???
Simples...
O fundador da Quinta da Nossa Senhora da Conceição nas Eiras, foi governador da Praça de Chaves, Francisco de Morais Madureira Lobo Liz e Prado do qual houve uma filha, Dona Rita Lobo Liz e Prado, mãe do último morgado da referida Quinta das Eiras e da Casa da Santa Cabeça de Chaves, cuja pedra de armas se encontra no Museu da Região Flaviense.
Outra figura notável desta aldeia foi Manuel de Morais Madureira. Considera-se que aquele belo cruzeiro, que nas extremidades da haste e dos braços, apresenta as bem configuradas Flores de Lis, poderá ter sido edificado por esta nobre família escultando nele um dos símbolos das suas armas.
Manuel de Morais Madureira, irmão de Rita Lobo Liz e Prado, desempenhou as funções de Capitão de Cavalos e Ajudante de Campo de D. Miguel de Bragança. Depois da convenção de Evoramonte, onde D. Miguel foi destinado ao exílio, este fidalgo acompanhou o rei no seu destino, tendo morrido nesse mesmo exílio. Era de família muito abastada, pois além da Quinta já referida possuía os Casais de Edral, no concelho de Vinhais e Vimioso e os Prazos de Ervões no concelho de Valpaços e de Nogueira de Barroso no concelho de Boticas.
Era também desta nobre família o último abade que residiu dentro das muralhas do Castelo de Monforte e foi este sacerdote quem mandou construir a elegante capela da Senhora da Conceição, já referida. O abandono da rica Abadia de Monforte ficou a dever-se ao mau carácter demonstrado pelo infante D. Francisco de Bragança, filho de D. Pedro II e irmão de D. João V, que era o senhor daquelas terras por direito do Infantado. Quando visitou aquele castelo e foi amorosamente presenteado pelos vereadores do município, com um cesto de figos, ele atirou-os ao presenteador, por considerar uma insignificância. Perante este gesto muito pouco abonador do carácter do Infante, tanto o abade como o governador da fortaleza, que era André da Cunha Melo, abandonaram os seus postos e cargos, regressando o abade a Eiras e o governador às suas terras de Moncorvo.
Palavras para quê?
Agora só falta chegar o São Martinho para irmos à adega e provarmos o vinho.....
Outono é tempo de uvas, vindimas e bom vinho....
Há uns tempos estava eu a recordar palavras que se usam cá na terra, e lembrei-me do "galelo" que se refere ao cacho de uva.... será também este um Transmontanismo????????
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